O Ilé Asé Obá Adákédájó Omí Aladò foi fundado em 19 de agosto de 1989, e inaugurado em 22 de agosto de 1998, configurando como uma das comunidades tradicionais de terreiro Nação Ketu da cidade de Campinas. Suas raízes são os axés: Batistini (Ilé Alaketu Ase Aira) e nos axés de Candomblé da Bahia: Casa de Oxumarê (ile Oxumarê Araka Axé Ogodo), do axé Gantois (Ilé Iyá Omi Axé Iyamassê) e Portão da Bahia (Axé Ibessém Alaqueto Ogum Megegê).

O candomblé tem como um dos seus sentidos a reconstituição da família africana no Brasil, resgatando os laços rompidos pela escravização.

Na família de Axé o Babalorixá/Iyalorixa é a liderança máxima. São zeladores dos Orixás e da vida espiritual dos seus filhos. No Axé Omi Aladò, esse posto é ocupado pelo Babalorixá Moacyr de Xangô. Sua esposa, Regina é uma das Ajoiès, e sua filha, Mãe Fabiana de Oxóssi, herdeira da comunidade de terreiro, é a Iyalasè.

Os filhos e filhas começam como Abians, isso é, iniciantes, e quando realizam as primeiras cerimônias passam a ser considerados Borizados, quando iniciados são denominados Yaôs após passarem sete anos Egbomis.

Os Ogans, são responsáveis por diferentes funções como coordenar cerimônias religiosas, tocar os atabaques e recepcionar os convidados. As Ekédes ou Ajoiès cuidam dos filhos e filhas de santo e dos Orixás quando manifestados.